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Categoria: Notícias

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, vitimando, de acordo com a organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 17,7 milhões de pessoas em todo o mundo. Desse total, estima-se que 7,4 milhões ocorrem devido às doenças cardiovasculares e 6,3 milhões devido a acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

Neste Dia Mundial do Coração, 29 de setembro, o Dr. Alfredo A. Eyer Rodrigues, cardiologista do Hospital Sepaco, ressalta que o grande desafio é conscientizar a população que a prevenção é a maior chave para mudarmos esse panorama. “Quase metade das pessoas que morrem devido à doenças cardiovasculares estão no período mais produtivo da vida – entre 15 e 69 anos de idade”. 

As doenças do sistema cardiovascular estão relacionadas principalmente a fatores como hereditariedade, idade e gênero, mas outros como tabagismo, colesterol elevado, aumento da pressão arterial, diabetes, obesidade, aumento da circunferência abdominal, alimentação inadequada e falta de atividade física podem contribuir para o surgimento e agravamento da doença.

Quando o assunto é a prevenção das doenças cardiovasculares, é necessário sabermos que a mudança de hábitos simples no cotidiano pode colaborar e muito para cuidar melhor do coração. Algumas dicas saudáveis são: abandonar o cigarro e não exagerar no consumo de álcool, ter uma alimentação balanceada, fazer uma atividade física, manter um peso saudável, conhecer seus números (pressão, colesterol, glicose) e conversar com seu médico para estar cada dia melhor!

Lembre-se: dê um passo de cada vez. Inicie com o item que julgar mais fácil e vá incorporando novos hábitos com o tempo! Pequenas mudanças fazem grande diferença!

O Hospital Sepaco é consciente e apoia o Outubro Rosa, campanha mundial que luta pela prevenção do câncer de mama, doença que ainda assusta o público feminino e que atingiu 1,67 milhão de mulheres no mundo em 2012 e cerca de 57 mil mulheres no Brasil em 2014.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), dos 520 mil novos casos de câncer no país esperados para este ano, quase 60 mil serão de mama. Diante disto, o especialista Dr. Cid Gusmão, responsável pelo Centro de Oncologia do Hospital Sepaco e fundador do Centro de Combate ao Câncer (CCC), recomenda ações para controle da mortalidade da doença. “A prevenção, detecção precoce e informação de qualidade são essenciais para um alto índice de cura”.

O objetivo é contribuir com o controle do câncer de mama no país ao longo dos 31 dias dedicados a reflexões e ações sobre o tema. “Não podemos esquecer que os exames clínicos periódicos e a mamografia devem estar na agenda das mulheres a partir de 40 anos de idade”, reforça o médico.
Do diagnóstico ao tratamento
Enquanto o mundo se veste de rosa, muitos companheiros e familiares enfrentam a dura realidade de apoiar e esperançar a mulher durante o tratamento do câncer de mama. Este incentivo é considerado essencial para que o paciente não negue a doença e tão pouco desista do tratamento. “Essa situação é considerada comum quando a mulher não está acompanhada dos familiares”, revela o especialista.
O especialista destaca que entre as diversas formas de apoio estão o carinho, palavras, abraços ou atitudes. Para o médico, o suporte emocional está 100% atrelado à cura da doença. “Ajudar no controle do medicamento e nas tarefas de casa também são ações importantes que, com certeza, farão a diferença”.
 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente, em todo o mundo, existem aproximadamente 35,6 milhões de portadores de Doença de Alzheimer. No Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas foram diagnosticadas com esta patologia. Nas últimas duas décadas, com o envelhecimento exponencial da população nos países em desenvolvimento, a OMS estima que haverá 115 milhões de pessoas com demência nos próximos 40 anos.
A Doença de Alzheimer é uma das doenças neuro-degenerativas que comprometem as funções intelectuais, alterando o comportamento e personalidade do indivíduo, sendo muitos pacientes reconhecidos popularmente como “esclerosados” ou “caducos”. Os sintomas iniciais incluem perda de memória recente, alterações comportamentais e desatenção, evoluindo com dificuldades nas atividades diárias no trabalho ou relacionamento interpessoal.
Segundo Dr. Carlos Bosco Marx, neurologista do Hospital Sepaco, o Mal de Alzheimer atinge pessoas a partir dos 55 anos de idade sendo mais comum após a sexta década. “A doença prejudica a relação de sociabilidade do portador, uma vez que a evolução do quadro torna o indivíduo mais dependente para realizar atividades diárias rotineiras. Em quadros moderados a avançados, afeta também a capacidade de aprendizado, atenção, linguagem, memória executiva, observando-se na prática pacientes com confusão mental”.
“Não existe ainda um tratamento curativo definitivo, porém acreditamos que uma rotina com exercícios físicos, aprendizado de novos conhecimentos, estímulo de habilidades mentais tais como raciocínio e concentração (palavras cruzadas / sudoku / leitura diária) é uma boa estratégia para retardar os sintomas da doença pois estimulam a produção de proteínas “protetoras“ de conexões neurais”, explica o especialista.
Dr. Bosco também destaca que manter uma dieta equilibrada e saudável auxilia na prevenção desta patologia com evidência de redução de risco de até 55%. “Os alimentos saudáveis para o cérebro são: vegetais de folhas verdes, oleaginosas, frutas, grãos, cereais integrais, peixe, aves, azeite e vinho. Já os cinco grupos não saudáveis são: carnes vermelhas, manteiga e margarina, queijo, bolos e doces, frituras e fast-foods. Hoje, existem medicamentos que podem melhorar um pouco a memória e o comportamento, oferecendo assim uma melhor qualidade de vida ao paciente, desde que diagnosticado o problema precocemente”, afirma.
Para o Dr. Bosco, é importante que as pessoas tomem consciência que a partir dos 40 anos há um declínio fisiológico da memória relacionado ao processo de envelhecimento, porém quando tal perda causa uma modificação ou dano nas atividades diárias do paciente é fundamental buscar ajuda de especialistas para investigar os motivos reais. “Os parentes precisam estar muito atentos a qualquer um dos sintomas citados acima e nas mudanças de hábitos do idoso, já que iniciar o tratamento rapidamente pode ajudar a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos produzidos pela idade avançada”.
A doença não afeta apenas o paciente, mas também aos seus parentes. A família deve se preparar para uma sobrecarga muito grande, desta forma, além dos cuidados médicos, o doente precisará de muito carinho e atenção de seus entes queridos.

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Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza nacionalmente o Setembro Amarelo. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante todo o ano.
No Brasil, 32 pessoas cometem suicídio por dia!!!
O suicídio é uma grande questão de saúde pública em todos os países. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2014), é possível prevenir o suicídio, desde que, entre outras medidas, os profissionais de saúde, de todos os níveis de atenção, estejam aptos a reconhecerem os fatores de risco presentes, a fim de determinarem medidas para reduzir tal risco e evitar o suicídio.
O suicídio pode ser definido como um ato deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja a morte, de forma consciente e intencional, mesmo que ambivalente, usando um meio que ele acredita ser letal. Também fazem parte do que habitualmente chamamos de comportamento suicida: os pensamentos, os planos e a tentativa de suicídio. Uma pequena proporção do comportamento suicida chega ao nosso conhecimento. A figura 1 ilustra a prevalência de comportamento suicida na população brasileira ao longo da vida mostrando, por exemplo, que 17% das pessoas no Brasil pensaram, em algum momento, em tirar a própria vida
 
Quais as barreiras à detecção e à prevenção do suicídio?
Diversos fatores podem impedir a detecção precoce e, consequentemente, a prevenção do suicídio. O estigma e o tabu relacionados ao assunto são aspectos importantes. Durante séculos de nossa história, por razões religiosas, morais e culturais o suicídio foi considerado um grande “pecado”, talvez o pior deles. Por esta razão, ainda temos medo e vergonha de falar abertamente sobre esse importante problema de saúde pública.
O impacto do suicídio: por que prevenir?
Em 2012, cerca de 804 mil pessoas morreram por suicídio em todo o mundo, o que corresponde a taxas ajustadas para idade de 11,4 por 100 mil habitantes por ano – 15,0 para homens e 8,0 para mulheres (OMS, 2014). 15 A cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio, e a cada três segundos uma pessoa atenta contra a própria vida. As taxas de suicídio vêm aumentando globalmente. Estima-se que até 2020 poderá ocorrer um incremento de 50% na incidência anual de mortes por suicídio em todo o mundo, sendo que o número de vidas perdidas desta forma, a cada ano, ultrapassa o número de mortes decorrentes de homicídio e guerra combinados. Além disso, cada suicídio tem um sério impacto na vida de pelo menos outras seis pessoas.
Fatores de risco para o suicídio:


Mitos sobre o comportamento suicida:


Reconhecer, prevenir e tratar
Suicídio é um assunto sério: mais que um problema de saúde, configura-se como um dos vários sinais de quadros clínicos mais complexos. Portanto, o reconhecimento e planejamento terapêutico deve ser obrigatoriamente realizado por um médico especialista, o Psiquiatra.
Como dito anteriormente, sempre vale a pena encaminhar um indivíduo para avaliação médica especializada aos mínimos sinais de que algo não vai bem.
No Sepaco contamos com o Serviço de Risco e Retaguarda Psiquiátrica que avalia em interconsulta alguns pacientes que se encontram internados por outros motivos (por exemplo cirurgias, eventos clínicos diversos) e que necessitam de apoio quando há suspeita de doença mental subjacente.
A equipe é coordenada pelo Dr. Luis Felipe de Oliveira Costa e conta com mais quatro psiquiatras, todos altamente qualificados.
 
Fonte: Coordenador de Psiquiatria
Luis Felipe de Oliveira Costa
CRM: 112.977
Bibliografia:
Suicídio: informando para prevenir. Copyright © 2014 – Associação Brasileira de Psiquiatria

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A endometriose é uma doença crônica recorrente que já afeta cerca de seis milhões de brasileiras em idade reprodutiva. A doença é caracterizada pela presença do endométrio, o tecido que reveste o interior do útero, fora da cavidade uterina, causando sintomas como cólica menstrual forte e incapacitante, sangramento menstrual intenso, relações sexuais dolorosas e infertilidade.
Neste artigo, vamos compreender melhor alguns aspectos da doença que devem ser levados em conta para um diagnóstico adequado, assim como a melhor abordagem terapêutica.
Como ocorre a Endometriose
O endométrio é a camada interior do útero, que fica mais espessa todos os meses, para que um óvulo fecundado possa se desenvolver adequadamente. Quando a gravidez não ocorre, esse tecido descama e é expelido na menstruação.
Na mulher com endometriose, um pouco desse sangue migra no sentido oposto, atingindo os ovários ou a cavidade abdominal, causando o que chamamos de lesão endometriótica.
Estas células endometriais podem atingir diversos órgãos da pelve, como: trompas, ovários, intestinos e bexiga. A condição é problemática, pois estas partículas não são liberadas durante a menstruação, permanecendo e crescendo neste lugar. Além disso, mesmo fora do útero, elas acompanham o ciclo menstrual, causando dores intensas.
Causas da Endometriose
As causas para este comportamento das células endometriais ainda são desconhecidas, mas já temos alguns estudos que apontam possíveis origens para o problema.
Acredita-se que deficiências no sistema imunológico podem facilitar o surgimento da doença, tornando o corpo incapaz de reconhecer e destruir as células endometriais que crescem no lugar errado.
Há também a hipótese de que algumas células que revestem o abdômen e as cavidades pélvicas podem se converter em tecido endometrial, já que ambos os tipos de células são originários de células embrionárias comuns.
Outras causas podem incluir a ligação das células endometriais às incisões cirúrgicas de histerectomia ou cesariana ou o transporte destas células, pelo sistema linfático para outras partes do corpo.
Entre os fatores de risco para o problema estão familiares próximas com a doença, começar a menstruar muito cedo, nunca ter tido filhos, ciclos menstruais frequentes e menstruações que duram mais de sete dias.
Sintomas da Endometriose
O principal sintoma da endometriose é a dor pélvica cíclica, de acordo ao ciclo menstrual. Ou seja, a dor pélvica vai aumentando conforme o tempo, sendo pior durante o período de menstruação do que o normal. Outros sintomas frequentes são:
Dores nas relações sexuais com penetração;
Dores ao urinar e evacuar, especialmente no período menstrual;
Infertilidade;
Fadiga;
Diarreia.
Geralmente, a intensidade da dor não está relacionada à extensão do problema. Algumas mulheres com estágio grave da doença não sentem dor, enquanto outras com pequenos focos apresentam dores intensas, a ponto de necessitarem de atendimento médico em emergência.
Muitas vezes, os sintomas da endometriose podem ser confundidos com os de outras doenças. Algumas mulheres também demoram a procurar o médico porque julgam que seus sintomas “são normais” da menstruação, como algo que todas as mulheres devem suportar.
Contudo, é muito importante consultar um médico já ao início dos primeiros sinais pois, além de ser totalmente tratável, esta é uma doença progressiva. Se não for identificada e tratada corretamente, a cólica incapacitante pode agravar, tornando-se uma síndrome de dor crônica, com sérias complicações, como a infertilidade.
Como é o Tratamento da Endometriose
Por ser uma doença crônica, o acompanhamento médico contínuo da endometriose é de extrema importância. O objetivo do tratamento é aliviar a dor e amenizar os outros sintomas, além de diminuir as lesões endometrióticas e minimizar o risco de infertilidade.
Isto pode ser feito com medicamentos ou cirurgia. Cada uma destas abordagens tem suas especificidades, e cabe ao ginecologista avaliar a gravidade da doença para recomendar o melhor tratamento. Dependendo da situação, ambos os procedimentos são realizados em conjunto.
A endometriose pode ser tratada cirurgicamente por meio do método pouco invasivo, um procedimento com mínimas incisões. A técnica dá acesso a várias áreas da pelve, onde possam ter os focos de doença e permite retirar o tecido doente com grande precisão cirúrgica e conforto para as pacientes, durante e no pós-operatório.
A Importância do Tratamento Adequado
Uma das mensagens que tentamos passar às pacientes é que as cólicas dolorosas durante a menstruação, que incapacitam adolescentes e mulheres de participar de suas atividades diárias, não são normais.
Cólicas e desconforto durante a menstruação podem ocorrer, mas se interferem nas atividades normais, a mulher precisa ser avaliada por um ginecologista.
Não permita a ninguém minimizar a sua dor. Se você vem experimentando sintomas incapacitantes, agende uma consulta e deixe-nos ajudar no tratamento do seu problema.
O Hospital Sepaco dispõe de equipe com grande expertise na área de ginecologia, cirurgia vídeo assistida, mastologia, especialistas em endometriose e estão em constante aperfeiçoamento, para promover a saúde feminina com as abordagens mais modernas.  Ainda com diagnóstico de alta resolução como ultrassonografia e ressonância magnética.
 
Fonte: Coordenação Ginecologia e Obstetrícia
62.224 Carlos Antonio Del Roy
32.658 Raimundo Maria Melo Nunes
121.080 Nuno Da Silva Nunes Neto

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No dia 31 de agosto, mais de 70 pessoas se reuniram no auditório do Hospital Sepaco para a o 2º Simpósio de Psicologia, com o tema “Práticas psicológicas no hospital geral: qual o lugar do Psicólogo?”.
O evento foi realizado pela Psicocare, responsável pelo Serviço de Psicologia do Hospital Sepaco, com o apoio do Instituto de Ensino e Pesquisa.
O cronograma foi dividido em duas mesas redondas que abordaram o atendimento psicológico ao paciente em situação de vulnerabilidade e a articulação do psicólogo com a equipe multidisciplinar diante das emergências
psiquiátricas.
Confira as fotos do evento:
 

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Os Drs. Marcelo Hamaji e Juliano Almeida, médicos anestesistas do Hospital Sepaco, marcaram presença no I Simpósio Internacional de Paciente Cirúrgico de Alto Risco (I International Symposium on the High-Risk Surgical Patient). O evento que aconteceu nos dias 3 e 4 de agosto, no Hotel Transamérica, em São Paulo, contou com um público de aproximadamente 850 pessoas, entre cardiologistas, anestesistas, intensivistas e outros profissionais da saúde de todo o Brasil.
Os dois especialistas do Sepaco participaram de uma mesa redonda que apresentou estudos científicos, além da experiência pessoal relacionados à prevenção de complicações e como alcançar melhores resultados no desfecho do paciente cirúrgico de alto risco, permitindo a reflexão sobre como melhor assisti-lo.
Durante o Simpósio que promoveu ciência de alta qualidade, os representantes do Sepaco tiveram a oportunidade de explanar sobre temas de extrema relevância para o segmento. O Dr. Marcelo Hamaji discursou sobre Regional and Axial Anesthesia: Is There a Role? E destacou a importância da anestesia regional na melhora dos resultados pós-operatórios principalmente em pacientes de alto risco.
Na sequencia, o Dr. Juliano Almeida ministrou uma palestra com o tema Organic Protection During Anesthesia. A plateia pode esclarecer dúvidas sobre as principais técnicas de proteção orgânica durante a anestesia e aproveitar a experiência do Dr. Juliano tanto no campo da anestesiologia como da medicina intensiva.
Para os médicos do Sepaco, estar presente em um grande encontro como este que é reconhecido internacionalmente e conta com especialistas que são referências mundiais no assunto da área da saúde, é muito gratificante, uma vez que puderam participar ativamente e trocar experiências e aprimorar os conhecimentos/aprendizado.
Entre os conferencistas, estavam presentes grandes nomes da Medicina Intensiva brasileira e mundial como Jean Louis Vincent (Bélgica), Jean Louis Teboul (França), Rupert Pearse (Londres), Rupert Pearse (Reino Unido), Massimo Girardis (Itália), Donat R. Spahn (Bélgica) e Daniel de Backer (Bélgica), estes últimos também responsáveis pela organização do evento junto com a Profa. Dra. Ludhmila Abrahão Hajjar (Brasil).

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o tabagismo a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis e vem, ao longo de mais de 20 anos, empregando inúmeras medidas para serem adotadas no sentido de conscientizar a população global dos malefícios do cigarro e incentivar os fumantes a abandonarem o vício. O consumo de tabaco e seus derivados mata milhões de indivíduos todos os anos. Se a tendência atual continuar, em 2030 o tabaco matará cerca de 8 milhões por ano sendo que 80% dessas mortes ocorrerão nos países da baixa e média renda.
No Brasil, como resultado das importantes ações de controle do tabaco desenvolvidas, a prevalência de tabagismo vem diminuindo ao longo dos anos. Em 1989 o percentual de fumantes de 18 anos ou mais no país era de 34,8%. Já em 2013, de acordo com pesquisa mais recente para essa mesma faixa etária em áreas urbanas e rurais, este número caiu para 14,7%.
Como os dados ainda são bastante relevantes, o próximo dia 29 de agosto é lembrado como o Dia Nacional de Combate ao Fumo, e a Supervisora da Promoção à Saúde do Sepaco Autogestão, Francine Branco, alerta sobre o mal que a nicotina causa ao organismo, já que o tabagismo está ligado a mais de 50 doenças, sendo responsável por 30% das mortes por câncer de boca e 90% por câncer de pulmão.
O tabagismo é uma toxicomania caracterizada pela dependência física, psicológica e comportamental do consumo de nicotina, uma droga bastante poderosa, capaz de estimular, deprimir ou perturbar o sistema nervoso central e outras partes do corpo humano, uma vez que chega ao cérebro em apenas 7 a 19 segundos, sendo de 2 a 4 segundos mais rápida que a cocaína. “No início do processo de cessação do tabaco, a pessoa pode sofrer com ansiedade, dificuldade de concentração e irritação. Por isso, muitos acabam desistindo, mas, o que nem todos sabem, é que estes sintomas costumam passar depois de algumas semanas”, afirma Francine.
A especialista alerta que, caso a pessoa não consiga parar de fumar sozinha, ela deve procurar tratamento especializado com psicoterapia e acompanhamento médico. “Algumas instituições trabalham com grupos de apoio que auxiliam neste processo tão difícil que é parar de fumar. O tratamento tem como objetivo a aprendizagem de um novo comportamento por meio da promoção de mudanças comportamentais relacionadas ao ato de fumar e combinando intervenções cognitivas/comportamentais. Muitas vezes o fumante não consegue parar na primeira tentativa, mas não deve desistir. Neste caso, ele deve começar tudo novamente e ficar atento ao que o fez voltar a fumar”.
Para finalizar, Francine comenta que o primeiro passo é o fumante querer mesmo parar de fumar e, em seguida, pedir apoio para familiares e amigos para alcançar este propósito. “Após o ponta pé inicial, comece eliminando os cinzeiros, pratique exercícios físicos, mantenha uma alimentação saudável e, quando sentir necessidade de fumar, reflita sobre as razões que você elegeu para parar. Faça isto pela sua saúde, encontre as suas razões e fique livre dos malefícios do tabaco”, conclui.

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Recentemente o Congresso Nacional Brasileiro instituiu no calendário, por meio da lei número 13.435, o mês do Aleitamento Materno: Agosto Dourado, para conscientizar a população, e principalmente os pais, da importância da amamentação, garantindo às mães apoio e incentivo ao ato de amamentar.
O Dr. Lúcio Flavio Peixoto de Lima, coordenador médico da Neonatologia do Hospital Sepaco, explica que o leite materno é o primeiro direito da criança após o nascimento, sendo recomendado como fonte exclusiva de alimento até os seis primeiros meses de vida, e indicado aos bebês como parte da alimentação até os dois anos de idade.
“É importante conscientizar os pais que este alimento pode fazer a diferença na saúde de seus filhos. Isso porque tem um papel significativo na imunidade dos bebês, já que contém células de defesa e fatores que protegem o organismo dos recém-nascidos”.
Outro fator importante no ato de amamentar está no tempo em que mãe e filho iniciam momentos de intimidade e construção de elos que continuam a vida toda. Nesta relação se estabelece a percepção mútua e cria-se um suporte para uma conexão emocional sadia e aberta. A presença do pai é fundamental nesta fase para fortalecer a ligação afetiva da família.
Os benefícios do leite materno são inúmeros, é rico em nutrientes, protege o sistema imunológico dos pequenos, previne de enfermidades como obesidade, doenças respiratórias, diabetes e até câncer. Também proporciona um crescimento forte e saudável, além de ser um ato de humanização, dedicação e proximidade entre mãe e filho.
A mãe também é beneficiada pelo aleitamento materno, pois os laços afetivos com a criança são consolidados neste processo. “Além disso, tal ato possibilita a recuperação pós-parto de forma mais rápida e ajuda o útero a voltar ao seu tamanho normal, colaborando para que o sangramento e o risco de hemorragia ou anemia diminuam”, destaca.
Confira o depoimento da Tereza sobre a importância do aleitamento:

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Toda batida na cabeça é considerada um traumatismo craniano. O que muda é o grau do traumatismo, relacionado a gravidade do mesmo: são divididos em mínimos, leves, moderados ou graves. Nos traumatismos moderados e graves geralmente não há dúvidas de que o paciente precisa ser levado ao hospital – são quedas de alturas, acidentes de trânsito, acidentes relacionados com grande velocidade, queda de objetos pesados na cabeça da criança, agressões, atropelamentos, etc.
Os traumatismos leves e mínimos são os que geralmente causam mais dúvidas. São comuns questionamentos do tipo: “meu filho de 3 anos estava correndo, caiu e bateu a cabeça e fez um “galo”, eu preciso levar meu filho ao hospital?”.
É muito importante observar a criança. Qualquer criança com um sinal de alerta do traumatismo craniano deve ser levada imediatamente ao pronto-socorro para avaliação. Os principais sinais de alerta são: dor de cabeça intensa e persistente, vômitos, crises convulsivas, perda de consciência (desmaio), sonolência ou irritabilidade exageradas, choro inconsolável, perda de memória, sinais neurológicos como dormência ou perda de força, saída de sangue ou líquido transparente do nariz ou do ouvido e moleira inchada. A criança que não apresentar sinais de gravidade será observada em casa e deve sempre estar sob a supervisão de um adulto e, caso durma, ser reavaliada (acordada) a cada 2 ou 3 horas.
Uma criança menor de 2 anos que cai e bate a cabeça costuma requerer sempre ainda maior preocupação. Uma criança pequena tem os ossos bem mais frágeis e menos reflexos de defesa na queda e é mais difícil ou mesmo impossível para ela explicar o que está sentindo. Sendo assim, qualquer trauma na cabeça significativo (exemplo: queda de mais do que 1x a altura da criança) obrigatoriamente deve ter avaliação do pediatra em um pronto-socorro, mesmo que a criança esteja sem nenhuma queixa.
É importante ressaltar que o melhor tratamento do traumatismo craniano é a prevenção: evite submeter seu filho a situações de risco pois, no caso das crianças, todo cuidado é pouco. Caso você tenha dúvidas se seu filho precisa ou não da avaliação médica, é aconselhável levá-lo ao pronto socorro pediátrico pois há situações que é melhor exceder no cuidado do que deixar de prestar socorro em um quadro que pode ter uma complicação potencialmente grave.
Fonte: Coordenadora de Neurocirurgia Pediátrica
Raquel Rodrigues Zorzi
CRM: 142.761
 

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