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O aumento dos níveis de colesterol no sangue em crianças e adolescentes é algo preocupante. Há alguns anos, os exames que o controlam eram solicitados normalmente pelos médicos somente para pessoas com mais de 20 anos. Hoje, esta avaliação já começa a fazer parte da rotina de exames de adolescentes, crianças e até mesmo de bebês.
São vários os fatores que levam a esse aumento, mas um fato importante é que o estilo de vida atual tornou a garotada mais sedentária. Observamos, muitas vezes, que a atividade física foi substituída por vídeo games e computadores, a alimentação também ficou mais gordurosa e com um cardápio composto por fast foods, refrigerantes e comidas prontas. O grande vilão da nutrição, entretanto, têm sido os refrigerantes. Com altos índices de açúcar e sódio, são venerados pelas crianças e responsáveis por facilitar o aumento de gordura no organismo.
Para chamar a atenção da população neste Dia Nacional do Combate ao Colesterol, 08 de agosto, e também como um alerta aos pais, a Dra. Keyla Facchin Guedes, endocrinologista do Hospital Sepaco, explica mais sobre esta doença.
O colesterol é um lipídio (tipo de gordura) que funciona como componente estrutural das membranas celulares em todo corpo. “Podem ser classificados em dois tipos principais: o HDL, também chamado de colesterol bom, que transporta o colesterol das células para o fígado e fornece proteção contra o entupimento das artérias; e o LDL, conhecido como colesterol ruim, que causa o depósito da gordura nas artérias”, explica.
Quando em excesso, o LDL é depositado nas paredes arteriais – vasos que levam o sangue para os órgãos e tecidos – e provocam seu entupimento, processo denominado arteriosclerose. Quando o acúmulo ocorre em artérias coronárias ou cerebrais pode levar ao infarto e ao AVC (Acidente Vascular Cerebral).
A prevenção da doença é simples: criar hábitos saudáveis nas crianças desde cedo com o estímulo de atividades físicas e uma alimentação balanceada. “Quanto aos doces e refrigerantes, eles podem ser consumidos sob controle dos pais. É possível escolher um dia na semana para que a meninada possa comer lanches, bolachas, etc. Não ter este tipo de alimento em casa, dificultando o acesso, também ajuda a criança a ingerir alternativas saudáveis, como sucos e frutas nos intervalos das refeições”, destaca a especialista.

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Obses boy check heart by stethoscopeDados da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) – Pesquisa Vigitel em 2014, apontam que cresceu o número de pessoas com excesso de peso no país. Ou seja, 52,5% dos brasileiros estão acima do peso – índice era de 43% em 2006 -, e 17,9% da população está obesa. O levantamento foi realizado no período de fevereiro a dezembro de 2014.
Nos últimos 35 anos, os índices de obesidade tiveram um salto muito grande e preocupante, tornando-se um problema de saúde pública. Em 1974, somente 1,4% deste público estavam acima do peso. Já em 2008, poucas décadas após, esse número mais do que triplicou: chegou até a atingir a marca de 33,5% das crianças entre cinco e nove anos em todo país.
E ao que se deve esse crescimento?  No Dia Nacional de Prevenção à Obesidade, 11 de outubro, a dra. Keyla Facchin Guedes, endocrinologista do Hospital Sepaco, explica que a alimentação das crianças esta cada vez menos saudável, com excesso de açúcar e gordura e falta de fibras. A correria do dia a dia nos últimos anos contribui para falta de tempo na preparação de alimentos e a maior necessidade do consumo de alimentos prontos.
Outro item que agrava o problema é o fato das crianças passarem muito tempo no que chamamos de inatividade física, ou seja, aquelas em que o gasto energético é muito baixo, como assistir televisão, jogar videogame e ficar no computador, deixando de lado as brincadeiras de correr, andar de bicicleta, nadar, etc. “Claro que não podemos deixar de observar a genética, a saúde e até as questões psicológicas da criança, pois também podem influenciar no sobrepeso”, comenta a médica.
Para a Dra. Keyla, este excesso de peso está relacionado com o estilo de vida. “É importante haver uma reeducação alimentar de toda a família, estipular uma rotina para que as crianças realizem as refeições sentadas à mesa e nos horários corretos: educar os filhos a ter uma vida saudável desde cedo, ensinando os valores de cada alimento e, principalmente, estimulando a realização de exercícios, é a chave para o equilíbrio alimentar”.
“Obesidade é grave e deve ser tratada como tal”, afirma a especialista. Se não houver nenhuma mudança para alcançar a diminuição do peso, a garotada poderá vir a sofrer de doenças cardiovasculares, respiratórias, endocrinológicas e até má formação do esqueleto.
Para a dra. Keyla, a prevenção é sempre o melhor remédio! “Se não estiver tendo nenhum resultado com as mudanças de hábito, procure um especialista que poderá ajudar, pois quanto mais cedo começar a tratar a obesidade, mais chances de cura e de uma melhor qualidade de vida para a criança”, destaca.