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Infectologista do Sepaco faz alerta sobre o vírus ebola


Com a propagação da epidemia do vírus ebola, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou emergência internacional. A infectologista do Hospital Sepaco, dra. Fátima Porfírio, foi entrevistada pelo programa programa CBN Madrugada, da Rádio CBN, e falou sobre este assunto de utilidade pública e coletiva.
Durante o bate-papo com a apresentadora Andreia Ferreira, a infectologista esclareceu que a principal orientação é ficar atento aos recém-chegados dos países africanos mais afetados pelo surto como Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa. Caso eles apresentem febre, é necessário que procurem os órgãos de saúde.
O ebola existe há vários anos e tem diversos surtos registrados na África. A epidemia enfrentada atualmente tem dimensões maiores que os anteriores, pois o vírus é altamente contagioso e a transmissão ocorre através de qualquer secreção do portador como sangue, suor e saliva.
Os brasileiros não devem se alarmar visto que ainda não há nenhum caso da doença registrada no país e o Ministério da Saúde afirma que é pouco provável a doença chegar aqui. “Mesmo não tendo indícios de casos de Ebola no Brasil, as medidas de prevenção já estão sendo tomadas pelos órgãos responsáveis para que o vírus não se dissemine como está ocorrendo na África”, afirma a dra. Fátima.
A especialista reforça que as condições culturais e econômicas encontradas na África são propícias para que a epidemia se alastre e ressalta que há todo um cuidado coordenado pelo Ministério da Saúde com regras centralizadoras que evitam a propagação da doença no país.
Os sintomas do vírus são fáceis de reconhecer e se caracterizam por febre alta, intensas dores de cabeça e muscular. Ainda não existe nenhum tratamento específico para o problema e as intervenções realizadas são medidas de suporte que tratam os sintomas somados aos medicamentos experimentais. “Já existem avanços na cura. No início do surto, 90% dos pacientes iam a óbito, hoje o quadro já está em 50%”, afirma a especialista.
A dra. Fátima destacou ainda que caso tenha contato com alguém recém chegado dos países mais atingidos pelo surto e apresente febre, é fundamental entrar em contato com os órgãos de saúde do Brasil.

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