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Alerta sobre casos de Hepatite A, B e C

Cerca de 561 mil casos de hepatites virais foram confirmados de 1999 a 2016, incluindo as cinco variações da doença – A, B, C, D e E, sendo que, de 2000 a 2015, quase 50 mil óbitos foram registrados no Brasil. Destas, as mais prevalentes e de preocupação para os órgãos responsáveis são as hepatites B e C, pelo seu poder de cronificação e consequente evolução para cirrose e tumor no fígado, e a hepatite A, que vem apresentando aumento significativo de casos, desde o início de 2017, inclusive com modo de transmissão sexual.
Por isso, neste dia 28 de julho, data que é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Hepatite, a Dra Ariane Melaré Ramos dos Santos, infectologista do Hospital Sepaco, faz um alerta à população sobre a importância do diagnóstico precoce, para tratamento rápido e para evitar as complicações da cronificação da doença.
Dra. Ariane explica que as vias de transmissão das hepatites B e C são por sangue (compartilhamento ou acidentes com seringas, materiais de manicure compartilhados e não esterilizados, escovas de dente compartilhadas, materiais cirúrgicos não esterilizados, materiais para tatuagem não esterilizados, lâminas de barbear, durante a gravidez, parto e amamentação e por relação sexual desprotegida). Nos casos de hepatite A, a transmissão acontece por via fecal-oral e sexual (oral-anal).
Os sintomas mais frequentes são os das hepatites agudas, que podem ser: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. “No entanto, por ser uma doença silenciosa quando crônica é importante consultar um médico regularmente e fazer o teste”, alerta.
O diagnóstico inicial é feito por meio de exame de sangue para identificar anticorpos contra esses vírus. “Importante lembrar que as hepatites A e B são evitáveis por vacina e que todo profissional da saúde deve ser vacinado para hepatite B e confirmada a produção de anticorpos. A hepatite C não apresenta vacina até o momento, mas o tratamento precoce evita complicações e tem uma chance de cura aproximada de mais de 90%”, conclui.

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