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A importância de reconhecer os sinais precoces de um AVC

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) leva a óbito mais de 100 mil pessoas por ano no Brasil. Estima-se que neste ano serão 18 milhões de casos no mundo e, em 2030, devem ser 23 milhões. Cerca de 50% dos sobreviventes ficam com sequelas graves, por isso a necessidade de reconhecer e tratar o AVC.
Neste Dia Mundial do Combate ao AVC, 29 de outubro, o Dr. Carlos Bosco Marx, neurologista do Hospital Sepaco, alerta que grande parte da população mundial está em risco e a situação tende a piorar. “É preciso estar atento a qualquer alteração do corpo, pois se trata de uma doença grave e silenciosa”.
Mas com prevenção, o AVC pode ser evitado mediante acompanhamento clínico preventivo e os pacientes acometidos pela doença podem manter sua qualidade de vida com tratamento multidisciplinar adequado. “Assim como as pessoas realizam check-ups para evitar os problemas cardíacos, é fundamental realizá-los para prevenir os acidentes vasculares encefálicos”, avalia Dr. Bosco.
É importante estar alerta e aprender a reconhecer os sinais precoces do AVC. Se houver rapidez no atendimento inicial, é possível utilizar um medicamento para dissolver o coágulo que obstrui a artéria cerebral causadora dos sintomas em até 4,5 horas do início dos sintomas. “Desta forma, muitos pacientes tem uma boa recuperação neurológica com baixo índice de sequelas e boa qualidade de vida”, comenta o neurologista.
Entre os sinais mais comuns são fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna e em um lado do corpo, confusão mental, alteração da fala ou compreensão da linguagem, alterações visuais (perda súbita/escurecimento visual), alteração do equilíbrio, perda de coordenação motora, tonturas e dor de cabeça súbita e intensa, sem causa aparente. “Ao sentir qualquer um desses sintomas, anote o horário em que começaram e procure imediatamente atendimento médico”, explica dr. Bosco.
Já fatores de risco que podem ser facilitadores para um AVC são doença vascular periférica, doenças cardíacas, tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, sedentarismo, colesterol alto, uso de anticoncepcionais, álcool e drogas ilícitas. Para o especialista, o controle adequado desses fatores de risco pode diminuir a probabilidade de uma pessoa ter um Acidente Vascular Cerebral e suas complicações.
Desta forma, tome alguns cuidados preventivos para garantir sua saúde, tais como adotar uma alimentação saudável, parar de fumar, praticar algum tipo de exercício físico regularmente. Para quem tem pressão alta, a dica é fazer um esforço para tomar seus remédios conforme prescrição médica e, já para os diabéticos, prestar atenção na dieta, para bom controle da glicemia e tomar os remédios regularmente.
 

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